O que a Virgínia Fonseca na CPI das Bets ensina sobre influência e branding
Na última terça-feira (13), Virgínia Fonseca — uma das maiores influenciadoras do Brasil — compareceu à CPI das Apostas Esportivas (a famosa “CPI das Bets”) para prestar esclarecimentos sobre sua relação com uma plataforma investigada. A princípio, o que parecia ser um depoimento sério e técnico virou… trending topic.
E não foi (só) pelo conteúdo.
Virgínia entrou no Congresso com um moletom estampando o rosto da filha, tirou uma selfie com um senador e, em poucos minutos, virou o assunto mais comentado nas redes. Tudo isso sem um anúncio patrocinado, sem campanha paga, sem esforço de mídia — apenas sendo quem ela é.
O marketing por trás do “não-marketing”
O que aconteceu ali foi um fenômeno típico de influência orgânica e branding emocional. Virgínia não vendeu nada naquele momento, mas reforçou o maior ativo de sua carreira: sua imagem.
A reação do público mostra algo importante: quando uma marca (ou pessoa) constrói uma conexão real com seu público, ela não precisa estar “vendendo” o tempo todo para se manter em evidência. A lembrança é espontânea, a conversa flui sozinha e o engajamento acontece naturalmente.
Por que isso importa para sua marca?
Nem toda marca vai parar na CPI, claro. Mas toda marca pode (e deve) aprender com isso:
- Identidade consistente: A forma como Virgínia se apresenta, comunica e até se veste é coerente com o que ela construiu ao longo dos anos. Sua audiência reconhece e responde a isso. O mesmo vale para empresas — coerência visual, de tom e de valores é essencial.
- Emoção vende (mesmo quando não está vendendo): A imagem da filha no moletom não foi à toa. Foi um lembrete sutil de quem ela é fora das redes: mãe, humana, acessível. No marketing digital, criar conexões emocionais é o que diferencia uma marca comum de uma marca memorável.
- Atenção é capital: O buzz em torno do depoimento mostra que, hoje, atenção é uma das moedas mais valiosas do mercado. E conquistá-la exige autenticidade. Sua marca precisa se posicionar de forma verdadeira, não apenas para chamar atenção, mas para mantê-la.
Nem toda aparição precisa ser uma campanha
O episódio de Virgínia prova que, às vezes, uma simples aparição — desde que autêntica e estrategicamente alinhada à sua identidade — pode gerar mais impacto do que uma campanha inteira.
Por isso, pense além do “post para vender”. Construa presença, gere conversa, conte histórias. No fim das contas, é isso que cria uma marca forte: ser lembrada, comentada e, principalmente, sentida.
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